“A história é escrita pelos vencedores.”
– George Orwell
George Orwell
pseudónimo de
Eric Arthur Blair
(Motihari, Índia Britânica, 25 de junho de 1903 — Camden, Londres, Reino Unido, 21 de janeiro de 1950)
escritor, jornalista e ensaísta político inglês
Sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem-humorada, uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita.
FONTE: WIKIWAND
Sua hostilidade ao Stalinismo e pela experiência do socialismo soviético,[6] um regime que Orwell denunciou em seu romance satírico A Revolução dos Bichos,[7][8] (traduzido no Brasil também como A Fazenda dos Animais, a partir das edições de 2020) se revelou uma característica constante em sua obra.
Considerado talvez o melhor cronista da cultura inglesa do século XX,[9] Orwell dedicou-se a escrever resenhas, ficção, artigos jornalísticos polêmicos, crítica literária e poesia.
Ele é mais conhecido pelo romance distópico Nineteen Eighty- Four, escrito em 1949, e pela novela satírica Animal Farm (1945).
Juntas, estas obras venderam mais cópias do que os dois livros mais vendidos de qualquer outro escritor do século XX.[10]
Um outro livro de sua autoria, Homage to Catalonia (1938) – um relato de sua experiência como combatente voluntário no lado republicano da Guerra Civil Espanhola — também é altamente aclamado, assim como seus ensaios sobre política, literatura, linguagem e cultura.[11]
Em 2008, o The Times classificou-o em segundo lugar em uma lista de “Os 50 maiores escritores britânicos desde 1945”.[12]
A influência de Orwell na cultura contemporânea, tanto popular quanto política, perdura até hoje. Vários neologismos criados por ele, assim como o termo orwelliano — palavra usada para definir qualquer prática social autoritária ou totalitária[13] — já fazem parte do vernáculo popular.
CITAÇÕES
FONTE: WIKIQUOTE
- “Podemos ver que, como usada, a palavra fascismo é quase que inteiramente sem sentido. Na conversa, obviamente, é usada de forma mais desenfreada do que na imprensa. Eu ouvi sendo aplicada a fazendeiros, lojistas, crédito social, punição corporal, caça às raposas, touradas, o comitê de 1922, o comitê de 1941, Kipling, Gandhi, Chiang Kai-Shek, homossexualidade, as transmissões de Priestley, albergues de estudantes, astrologia, mulheres, cachorros, e eu não o que mais.”
– It will be seen that, as used, the word ‘Fascism’ is almost entirely meaningless. In conversation, of course, it is used even more wildly than in print. I have heard it applied to farmers, shopkeepers, Social Credit, corporal punishment, foxhunting, bullfighting, the 1922 Committee, the 1941 Committee, Kipling, Gandhi, Chiang Kai-Shek, homosexuality, Priestley’s broadcasts, Youth Hostels, astrology, women, dogs, and I do not what else.– Orwell and Politics, George Orwell, Peter Davison, Penguin Books Limited · 2001, ISBN: 9780141913926, 0141913924
- “Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais que os outros”.
– All animals are equal, but some animals are more equal than others.– Animal Farm: A Fairy Story – Página 192 – Houghton Mifflin Harcourt, 2009
- “Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir.”
– If liberty means anything at all it means the right to tell people what they do not want to hear– Orwell and Politics: Animal Farm in the Context of Essays, Reviews and Letters Selected from the Complete Works of George Orwell – Página 314, de George Orwell, Peter Davison, Peter Hobley Davison, Timothy Garton Ash – Publicado por Penguin, 2001 ISBN 014118518X, 9780141185187 – 560 páginas
- “O homem é a única criatura que consome sem produzir.”
– Man is the only creature that consumes without producing– Animal Farm: A Fairy Story – Página 29, de George Orwell, Russell Baker, C. M. Woodhouse – Publicado por Signet Classic, 1996 ISBN 0451526341, 9780451526342 – 140 páginas
- “A guerra é a paz. A liberdade é a escravatura. A ignorância é a força.”
– War is Peace; Freedom is Slavery; Ignorance is Strength– Nineteen Eighty Four – Página 10, de George Orwell – Publicado por 1st World Publishing, 2004, ISBN 1595404325, 9781595404329 – 388 páginas
- “O que é realmente assustador quanto ao totalitarismo não é que cometa ‘atrocidades’, mas que agrida o conceito de verdade objetiva.”
– Poder e mentira; tradução de Paulo Geiger. Texto citado na revista Exame. Ano 51. N° 7 – 12/04/2017.
- “[…] O Partido procura o poder por amor ao poder. Não estamos interessados no bem–estar alheio; só estamos interessados no poder. Nem na riqueza, nem no luxo, nem em longa vida de prazeres: apenas no poder, poder puro. (…) Somos diferentes de todas as oligarquias do passado, porque sabemos o que estamos fazendo. Todas as outras, até mesmo as que se assemelhavam conosco, eram covardes e hipócritas. Os nazistas alemães e os comunistas russos muito se aproximaram de nós nos métodos, mas nunca tiveram a coragem de reconhecer os próprios motivos. Fingiam, talvez até acreditassem, ter tomado o poder sem querer, e por tempo limitado, e que bastava dobrar a esquina para entrar num paraíso onde os seres humanos seriam iguais e livres. Nós não somos assim. Sabemos que ninguém jamais toma o poder com a intenção de largá-lo. O poder não é um meio, é um fim em si. Não se estabelece uma ditadura com o fito de salvaguardar uma revolução; faz-se a revolução para estabelecer a ditadura. O objetivo da perseguição é a perseguição. O objetivo da tortura é a tortura. O objetivo do poder é o poder.” (1984)
- “O que é preciso, acima de tudo, é deixar o significado escolher a palavra, e não o contrário. Em prosa, a pior coisa que alguém pode fazer com as palavras é render-se a elas.”
Em “Política e a Língua Inglesa” (1946)
- “Não é uma questão de se a guerra é real ou não é. A vitória não é possível. A guerra não é destinada para ser ganha. É destinada para ser contínua. Uma grande sociedade arcaica só é possível às custas da pobreza e da ignorância.”
– That’s not a matter if wether the war it’s not real of if it is. Victory it’s not possible. The war it’s not meant to be won. It’s meant to be continuous. A high archical society is only possible on the basis of poverty and ignorance.
- “O homem é tão bom quanto o seu desenvolvimento tecnológico o permite ser.”
– Men are only as good as their technical development allows them to be.– “Inside the whale, and other essays” – página 60, George Orwell – V. Gollancz ltd., 1940 – 188 página
1984
- “Quem controla o passado, controla o futuro; quem controla o presente, controla o passado… quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente agora?! Agora testemunhe, está logo atrás da porta”
- “Quando se ama alguém, ama-se, e quando não se tem nada mais para lhe dar, ainda se lhe dá amor.” – 1984, George Orwell, Companhia Editora Nacional, 2005. p. 159.
- “As massas nunca se revoltarão espontaneamente, e nunca se revoltarão apenas por serem oprimidas. Com efeito, se não se lhes permitir ter padrões de comparação nem ao menos se darão conta de que são oprimidas.” – 1984, George Orwell, Companhia Editora Nacional, 2005. p. 199.
- “Mas depois de lê-lo tinha maior certeza de não estar louco. Estar em minoria, mesmo em minoria de um, não era sintoma de loucura. Havia verdade e havia mentira, e não se está louco porque se insiste em se agarrar à verdade mesmo contra o mundo todo.(…)” – 1984, George Orwell, Companhia Editora Nacional, 2005. p. 209.
- “Ocorreu-lhe que a vida toda de um homem era desempenhar um papel, e que achava perigoso abandonar, por um momento que fosse, sua falsa personalidade.” – 1984, George Orwell, Companhia Editora Nacional, 2005. p. 209.
- “Os melhores livros (…) são aqueles que lhe dizem o que você já sabe.” – 1984, George Orwell, Companhia Editora Nacional, 2005. p. 236.
- “A Terra é tão velha quanto o homem, e nada mais. Como poderia ser mais velha? Nada existe exceto pela via da consciência humana.” – 1984, George Orwell, Companhia Editora Nacional, 2005. p. 253.
- “Antes do homem, não havia nada. Depois do homem, se por acaso acabasse, nada haveria. Fora do homem não há nada.” – 1984, George Orwell, Companhia Editora Nacional, 2005. p. 253.
- “(…) Que sabemos das coisas, exceto através de nossa mente? Tudo o que acontece, acontece na cabeça. E o que acontece em todas as mentes, de fato acontece.” – 1984, George Orwell, Companhia Editora Nacional, 2005. p. 265.
- “As massas nunca se revoltam por iniciativa própria, e nunca se revoltam só porque são oprimidas. Acontece que enquanto não lhes for permitido contar com termos de comparação, elas nunca chegarão sequer a dar-se conta de que são oprimidas.”
– George Orwell, 1984; tradução de Alexandre Hubner e Heloisa Jahn, São Paulo: Companhia das Letras. 2009, p. 244.- Fala atribuída ao personagem Emmanuel Goldstein
A Revolução dos Bichos
- “O Homem é a única criatura que consome sem produzir”
– “Man is the only creature that consumes without producing”– George Orwell; livro: Orwell A Revolução dos Bichos; página 11; Editora Aleph; criado em 1945
MAIS CITAÇÕES
FONTE: MUNDO EDUCAÇÃO
- “A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia, e a mídia controla a massa.”
- “Em tempos de engano universal, falar a verdade torna-se um ato revolucionário.”
- “Quando se ama alguém, ama-se, e quando não se tem nada mais para lhe dar, ainda se lhe dá amor.”
- “Quem controla o passado controla o futuro. Quem controla o presente controla o passado.”
- “Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir.”
- “A linguagem política dissimula para fazer as mentiras soarem verdadeiras e para dar aparência consistente ao puro vento.”
- “Os animais são todos iguais, mas uns são mais iguais que outros.”
- “Ver aquilo que temos diante do nariz requer uma luta constante.”
- Retire-se da cena o homem e a causa principal da fome e da sobrecarga de trabalho desaparecerá para sempre.
George Orwell • 119 Anos
