“Não acho maravilhoso envelhecer. A gente envelhece na marra, porque não há mesmo outro jeito, já fui a tantas estações de águas, já bebi de tantas fontes – onde a Fonte da Juventude, onde?”
— Lygia Fagundes Telles, em trecho de ‘A disciplina do amor’.
Lygia Fagundes Telles
Lygia Fagundes da Silva Telles
nascida Lygia de Azevedo Fagundes
( São Paulo, 19 de abril de 1918 – São Paulo, 3 de abril de 2022)
Também conhecida como “a dama da literatura brasileira” e “a maior escritora brasileira” enquanto viva,[3][4][5] foi uma escritora brasileira, considerada por acadêmicos, críticos e leitores uma das mais importantes e notáveis escritoras brasileiras do século XX e da história da literatura brasileira.
Além de advogada, romancista e contista, Lygia teve grande representação no pós- modernismo, e suas obras retratavam temas clássicos e universais como a morte, o amor, o medo e a loucura, além da fantasia.[6]
“Solução melhor é não enlouquecer mais do que já enlouquecemos, não tanto por virtude, mas por cálculo. Controlar essa loucura razoável: se formos razoavelmente loucos não precisaremos desses sanatórios porque é sabido que os saudáveis não entendem muito de loucura. O jeito é se virar em casa mesmo, sem testemunhas estranhas. Sem despesas.” — Lygia Fagundes Telles, em trecho de ‘A disciplina do amor’.
Obra das Citações
Lançado em 1980 pela escritora Lygia Fagundes Telles, o livro A disciplina do Amor traz escritos de viagens, lembranças, diários, fragmentos que se juntam em uma parte maior que é entrelaçado pela própria escritora.
Segundo a crítica, Lygia consegue atingir uma maestria de sua criação literária em textos curtos, mesmo sendo a autora premiada de romances como Ciranda de Pedra, Verão no Aquário e As Meninas.
Frase Célebre
“Me leia enquanto estou quente”
— Lygia Fagundes Telles, em entrevista para Clarice Lispector
Falou no sentido de estar viva, e claro, podendo usufruir dos ganhos de suas obras.
FONTES
