Data estabelecida pela ONU em 2007, em tributo ao aniversário de nascimento de Mahatma Gandhi, em 2 de outubro de 1869. Ele foi lo pioneiro do movimento de resistência pacífica na Índia. Essa foi uma poderosa iniciativa para disseminar a educação pela paz, enfatizando a urgência da tolerância e do respeito pelos direitos humanos em escala global.

O impacto da metodologia pacifista transcende o trabalho de Gandhi, inspirando grandes líderes na luta pelos direitos e pela justiça social. Figuras como o Dr. Martin Luther King Jr., nos Estados Unidos, adotaram a desobediência civil e o protesto pacífico para combater a segregação racial. Eleanor Roosevelt liderou a elaboração da Declaração Universal dos Direitos Humanos, consolidando o quadro legal para a paz global. Nelson Mandela, na África do Sul, exemplificou a reconciliação ao liderar o país pós-apartheid, e a jovem ativista Malala Yousafzai usa a sua voz para defender o acesso à educação, enfrentando a opressão com resiliência moral.

A comemoração desta data serve como um alerta essencial para o impacto corrosivo da violência, um fenómeno que atravessa todas as classes sociais e que resulta em prejuízos incalculáveis para a humanidade. O objetivo primordial é catalisar uma mudança de consciência, demonstrando que a não-violência ativa constitui uma via concreta e eficiente para a resolução de conflitos e divergências.

Ao instituir o Dia Internacional da Não-Violência, a ONU sublinha o princípio ético de que os meios devem ser justos para que o fim seja duradouro. O legado de Gandhi, fundado nos princípios da não-violência (Ahimsa) e da força da verdade (Satyagraha), provou que a resistência pode ser moralmente superior e estrategicamente eficaz sem recorrer ao uso da força.

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