A iniciativa de destacar este dia reflete a crença de que o acesso a dados e conhecimentos é um direito humano essencial e um pilar para a boa governança. O dia comemorativo serve como um chamado à ação para que governos e instituições em todo o mundo garantam que suas informações sejam acessíveis, fomentando uma cultura de prestação de contas e transparência. A data é uma oportunidade de reflexão sobre as barreiras que ainda impedem muitos de exercerem plenamente esse direito, seja por questões de infraestrutura, censura, ou falta de políticas públicas adequadas.
É crucial reconhecer o valor fundamental do acesso à informação para o desenvolvimento das sociedades modernas. Por essa razão, a Organização das Nações Unidas (ONU), durante sua 74ª Assembleia Geral em 2019, oficializou o dia 28 de setembro como o Dia Internacional do Acesso Universal à Informação (IDUAI em inglês).
Essa proclamação no âmbito global da ONU reforçou uma decisão anterior tomada pela Conferência Geral da UNESCO em 2015, por meio da 38 C/Resolução 57, que já havia instituído a data.
Neste contexto, a UNESCO desempenha um papel de liderança, atuando como uma plataforma vital para o diálogo e a formulação de políticas. A organização convoca e estrutura discussões internacionais, reunindo governos, a sociedade civil e o setor privado, para debater as complexidades do acesso à informação na era digital. A rápida evolução tecnológica e a proliferação de dados exigem uma constante reavaliação de como garantir a universalidade e a qualidade desse acesso, protegendo, ao mesmo tempo, a privacidade e a segurança.
A essência do Acesso Universal à Informação está no seu poder transformador: ele capacita os indivíduos a participarem ativamente da vida democrática e a fazerem escolhas bem informadas. Mais do que um simples direito, é um motor para o progresso social, pois fomenta a inovação, impulsiona o desenvolvimento econômico e garante uma maior inclusão social. Ao assegurar que o conhecimento não seja um privilégio, mas sim um bem comum, as nações pavimentam o caminho para sociedades mais justas, equitativas e resilientes.


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