O objetivo principal da celebração é promover o respeito aos direitos de todos os cidadãos, independentemente de sua condição social, raça, gênero, religião ou qualquer outra característica. E um momento para refletir sobre as lutas e conquistas na área dos direitos humanos, além de reforçar o compromisso com uma sociedade mais justa e igualitária. 

O Dia Nacional dos Direitos Humanos, criado em 2012 pela Lei nº 12.641, celebra a memória de Margarida Maria Alves, uma importante líder sindical. Ela fez história em 1972, no auge da Ditadura Militar, ao se tornar a primeira mulher a presidir o Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Sua vida foi tragicamente interrompida em 12 de agosto de 1983, quando foi assassinada por um matador de aluguel contratado por grandes proprietários de terras. Margarida tinha 50 anos e era uma incansável defensora dos direitos de mulheres e trabalhadores rurais.

Seu assassinato gerou grande comoção e repercussão nacional, mas não silenciou sua voz. Pelo contrário, sua luta continuou a inspirar manifestações e, finalmente, levou à criação do Dia Nacional dos Direitos Humanos. Sua luta e legado inspiram a defesa dos direitos humanos no Brasil, especialmente em relação às questões de gênero e classe.

Além do Dia Nacional, comemora-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos em 10 de dezembro, data em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela ONU em 1948.

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