Data dedicada a celebrar o amor e a união entre casais. É um momento para expressar carinho, gratidão e fortalecer os laços afetivos por meio de presentes, jantares românticos, ou simplesmente momentos especiais a dois. Apesar das diferentes origens e datas, o sentimento que move a celebração é universal: a valorização do amor romântico em suas diversas formas.
A escolha do dia 12 de junho para o Dia dos Namorados no Brasil remonta a 1948. A ideia partiu do publicitário João Doria (pai do ex-governador de São Paulo), que trabalhava para a loja de departamentos Exposição Clipper. O objetivo era aquecer as vendas em junho, um mês que tradicionalmente tinha um movimento mais fraco no comércio.
Doria buscou uma data que não competisse com grandes feriados e que pudesse ser associada a um sentimento de afeto. Ele se inspirou no Dia de Santo Antônio, celebrado em 13 de junho. Santo Antônio é conhecido popularmente como o “santo casamenteiro” no Brasil, e a véspera do seu dia (12 de junho) parecia perfeita para celebrar o amor e o romance. A campanha publicitária foi um sucesso, com o slogan “Não é só com beijos que se prova o amor!”, incentivando a troca de presentes entre os casais. A data pegou e se consolidou rapidamente no calendário brasileiro.
Muitos países celebram o Dia dos Namorados em 14 de fevereiro, naquele que é chamado Dia de Valentim (Valentine’s Day), que tem raízes em diversas lendas e tradições, a maioria delas ligadas a São Valentim. A história mais conhecida remonta à Roma Antiga, durante o reinado do imperador Cláudio II, no século III d.C. Ele havia proibido casamentos, acreditando que homens solteiros seriam soldados melhores. No entanto, um sacerdote chamado Valentim desafiou a ordem do imperador e continuou a realizar casamentos secretamente para jovens casais apaixonados. Quando suas ações foram descobertas, Valentim foi preso e condenado à morte.


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