A comunicação tem um papel fundamental na construção da sociedade e na defesa da democracia, e esse dia, homenageia os profissionais do jornalismo que, diariamente, buscam informar, analisar e questionar os fatos que noticiam. A escolha do 1º de junho como Dia da Imprensa no Brasil remonta ao ano de 1808, que marca o início da circulação do Correio Braziliense.
Fundado por Hipólito José da Costa e publicado em Londres, esse periódico, embora não fosse impresso em solo nacional, foi o pioneiro a trazer à tona discussões e críticas ao regime colonial português. Suas páginas, mesmo que de forma clandestina no Brasil, disseminaram ideais de liberdade e influenciaram o cenário político da época, tornando-se um marco para a imprensa brasileira.
É importante notar que, antes de 1999, o Dia da Imprensa era comemorado em 10 de setembro, em alusão à primeira circulação da “Gazeta do Rio de Janeiro”, também em 1808. No entanto, a Lei nº 9.831, de 13 de setembro de 1999, sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, alterou a data para 1º de junho, reconhecendo o “Correio Braziliense” como o verdadeiro precursor do jornalismo crítico e independente no país.
Tendências do setor mostram que o jornalismo digital tem crescido significativamente, representando 34% dos veículos de comunicação. Os veículos de comunicação tradicionais, como rádio e televisão, ainda são importantes, mas a internet tem ganhado relevância. O número de veículos de comunicação tem aumentado, mas também há um aumento na extinção de veículos, especialmente em áreas remotas. A credibilidade dos veículos de comunicação varia, com o rádio e a TV fechada sendo considerados os mais confiáveis.
Ao longo da história, a imprensa brasileira desempenhou um papel crucial em diversos momentos de transformação. Desde a luta pela independência, passando pelos debates sobre a abolição da escravidão e a Proclamação da República, até os desafios da ditadura militar, onde a censura tentou silenciar as vozes dissonantes, a imprensa sempre buscou, à sua maneira, informar e formar a opinião pública.


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