Dia de mobilização global em torno de temas cruciais como a prevenção de doenças, o acesso a serviços de saúde de qualidade, o combate à violência obstétrica, a saúde mental das mulheres, os direitos reprodutivos e a promoção de um cuidado integral que leve em conta as especificidades de cada fase da vida feminina.

A origem da data é o Encontro Internacional Mulher e Saúde, ocorrido na Costa Rica em 1987. Organizado pela Rede Internacional de Mulheres contra a Mutilação Genital Feminina (RAIN) e pela Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe (RSMLAC), esse encontro reuniu ativistas, profissionais de saúde e representantes de diversas organizações para discutir e pautar as questões urgentes relacionadas à saúde feminina.

Durante o evento, o dia 28 de maio foi escolhido como símbolo da luta pela saúde da mulher em memória ao Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher, que havia sido proposto pelo Grupo de Saúde da Mulher de Boston, nos Estados Unidos, na década de 1980. A escolha dessa data tinha como objetivo principal chamar a atenção para a alta taxa de mortalidade materna e para a necessidade de políticas públicas eficazes que garantissem o acesso à saúde reprodutiva e aos direitos sexuais das mulheres.

A data serve como um lembrete de que a saúde da mulher não se limita apenas à ausência de doenças, mas engloba um estado de bem-estar físico, mental e social. É um convite à ação para governos, instituições de saúde, sociedade civil e cada indivíduo, a fim de que se unam na construção de um futuro onde todas as mulheres possam desfrutar plenamente de seus direitos e viver com dignidade e saúde.

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