Ao longo dos séculos, a Mata Atlântica sofreu com o desmatamento intenso para a exploração de madeira, a expansão da agricultura e a urbanização. Estima-se que restem apenas cerca de 12% da sua cobertura original. Apesar disso, o bioma ainda abriga uma biodiversidade impressionante, com milhares de espécies de plantas e animais, muitas delas endêmicas, ou seja, que só existem nessa região.

A escolha do dia 27 de maio para o Dia da Mata Atlântica tem uma origem significativa e histórica. Remete a uma carta escrita pelo Padre José de Anchieta, em 1560, à Coroa Portuguesa, na qual ele descrevia a exuberância das florestas tropicais da costa brasileira. Essa carta é considerada o primeiro documento a registrar a biodiversidade da Mata Atlântica.

A criação do Dia da Mata Atlântica, oficializada em 1999, foi um marco importante para dar visibilidade à causa da sua conservação. A data serve como um lembrete anual da necessidade de ações contínuas para proteger o que resta desse patrimônio natural, restaurar áreas degradadas e promover o uso sustentável de seus recursos.

Celebrar o Dia da Mata Atlântica é reconhecer o valor inestimável desse bioma para o equilíbrio ambiental, a regulação do clima, a conservação da água e a manutenção da vida em nosso planeta. É um convite à reflexão sobre a nossa responsabilidade individual e coletiva na proteção desse tesouro natural para as futuras gerações.

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