Esses profissionais dedicam suas vidas a manter nossas cidades limpas e habitáveis. Em 16 de maio de 1962, o gari carioca Alceu Lopes, conhecido por sua dedicação e paixão pelo trabalho, faleceu em um acidente de trânsito enquanto exercia sua função. Sua morte precoce comoveu a categoria e a população, levando à instituição desta data como um símbolo de reconhecimento.

Desde então, o Dia do Gari se tornou uma oportunidade para refletir sobre a importância crucial desses trabalhadores para a saúde pública e o bem-estar de todos. São eles que, diariamente, enfrentam desafios como a exposição a resíduos, as condições climáticas adversas e, muitas vezes, a falta de reconhecimento. Sua labuta silenciosa garante a higiene de nossas ruas, praças e lares, prevenindo a proliferação de doenças e contribuindo para uma qualidade de vida melhor em nossas comunidades.

O termo “gari” para os limpadores de rua no Rio de Janeiro tem uma origem curiosa e remonta ao século XIX. Em 1876, o empresário francês Pedro Aleixo Gary foi contratado pela Corte Brasileira para organizar o serviço de limpeza urbana da cidade, que na época era a capital do Império.

Gary fundou a primeira empresa de coleta de lixo do Rio de Janeiro. Acredita-se que os funcionários da sua empresa utilizavam uniformes com o nome “Aleixo Gary” estampado. Com o tempo, a população carioca começou a se referir aos trabalhadores da limpeza simplesmente pelo sobrenome do proprietário da empresa.

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